quarta-feira, 17 de junho de 2015

5 dicas para comprar tintas para sublimação; confira!

Na gíria de sinuca, “matar a bola” é a mesma coisa que encaçapar, ou seja, quando o jogador pontua acertando a bola colorida em um dos seis buracos da mesa. Apropriando-se dessa regra e transportando para o universo da sublimação, encaçapar aqui se refere ao momento em que o empresário de birô acerta na compra dos substratos para a sua produção. O processo de sublimação é uma baita referência de qualidade de impressão para os profissionais de comunicação visual, brindes e decoração. Com capacidade de realizar inúmeros tipos de trabalho, o processo se destaca, entre vários pontos, pela sua forte intensidade de cores no produto impresso.
Segundo Fabricio Christoff, da J-Teck, uma boa tinta é responsável pela fidelidade de cores na impressão (Crédito imagem: J-Teck/Divulgação)
Segundo Fabricio Christoff, da J-Teck, uma boa tinta é responsável pela fidelidade de cores na impressão (Crédito imagem: J-Teck/Divulgação)
Para que de fato a sublimação cumpra sua função e alcance um resultado significativo, é fundamental que o equipamento e os substratos estejam em sintonia, e principalmente que o birô trabalhe com uma tinta de boa qualidade. “É ela que irá proporcionar cores fiéis e, também, durabilidade ao seu equipamento”, explica Fabricio Christoff, gerente da J-Teck Global.
Escolher uma boa tinta pode soar como um desafio, já que a mão do empresário pode coçar para a opção de menor custo. Embora a vantagem pareça imediata, não é garantia de que trará bom desempenho. Afinal, pode ser que a opção não traga rendimento, menor limpeza e maior durabilidade de cabeças, além de vivacidade de cores. Para auxiliá-lo no processo de escolha da tinta certa, a SignSilk consultou Fabricio Christoff para saber o que levar em conta na hora de comprar o elemento mais colorido do processo. Confira as cinco dicas abaixo:

1 – De olhos bem abertos

Atualmente, muitas marcas novas de tinta têm aparecido no mercado. Antes de cair na tentação de comprar por um preço milagroso, sempre solicite referência de três ou quatro empresas que estejam usando aquela tinta. Isso porque muitos querem vender o produto, mas na hora do problema, desaparecem e não prestam auxílio ao cliente.

2 – Quanto vale?

É comum o pensamento de que o preço baixo no litro é significado de redução de custos. Por um lado a ideia está correta, porém, quando se utiliza produtos de baixa qualidade, o consumo de tinta por metro quadrado tem que ser muito alto para atingir as cores desejadas. Para se ter uma ideia, uma tinta de baixa qualidade imprimindo materiais de moda consome em torno de 6 a 7 ml, enquanto uma tinta melhor consome em média de 4 a 5 ml, ou seja, uma diferença de até 50% dependendo das situações.

3 – Em busca da causa certa
O número de limpezas de cabeça diária com uma tinta ruim é em média de 5 a 15 limpezas diárias. Neste caso, é comum que as pessoas confundam entupimento de cabeça com a tinta. Nem sempre é assim! Uma cabeça desalinhada da cap, ou ar na tubulação, ou tanque de alimentação de tinta sem pressão o suficiente para alimentar as cabeças, podem ser fatores para o entupimento dos injetores da cabeça, por tanto sempre é importante ter claro qual o problema real para buscar a solução mais adequada.

4 – Cuidado: tinta fresca
O tempo de secagem da tinta pode ser uma grande dor de cabeça. Isso porque as máquinas novas que chegam no mercado estão cada vez mais velozes e, portanto, a tinta tem que ter um tempo de secagem menor, caso contrário o papel começa a ser rebobinado com a tinta úmida, o que pode acabar borrando.

5 – Novas exigências
As novas tecnologias de cabeça de impressão, como as Epson DX6 e DX7, Kyocera, Ricoh e Panasonic, exigem tintas muito mais apuradas tecnologicamente, ou seja, com maior fluidez, menor tempo de secagem e, principalmente, menor tamanho de partículas de pigmento para que não tenham tanto entupimento e aumentem a vida útil das cabeças de impressão.

(Crédito imagem slide: tanakawho/Flickr)

FONTE:- http://signsilk.com.br

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